quarta-feira, 22 de março de 2017

A SAÚDE EMOCIONAL DO PASTOR

“Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina...” (1ª Tm 4:16). No grego é “epecho”, que significa “apegar-se a”, “alvejar”, “fixar a atenção sobre”. “Cria o hábito de dar atenção constante a ti mesmo”. A vida de um pastor é como um pêndulo que oscila entre uma lágrima e um sorriso! “O pastorado é cheio de altos e baixos” (Rev. Adão Carlos do Nascimento). Fisher afirmou que: “O ministério pastoral é a estranha combinação de ser amado e desprezado, aceito e criticado, seguido e rejeitado. É parte entusiasmo, parte depressão. Satisfação calma misturada com descontentamento destrutivo. Muita afeição e, às vezes, até ira. É o poder do Evangelho e a fraqueza da humanidade, tudo envolto em uma só experiência.” Há também uma resistência e oposição inexplicável dentre o rebanho: “Os pastores piedosos e probos (íntegros) terão sempre que manter esta luta de desconsiderar as ofensas daqueles que querem desfrutar de vantagem em tudo. Pois a Igreja terá sempre em seu seio pessoas hipócritas e perversas, as quais preferem suas próprias cobiças à Palavra de Deus. E mesmo as pessoas boas, quer por alguma ignorância quer por fraqueza, são às vezes tentadas pelo diabo a ficar iradas com as fiéis advertências de seu pastor. É nosso dever, pois, não ficar alarmados por quaisquer gênero de ofensas, contanto, naturalmente, que não desviemos de Cristo nossas débeis mentes”. (João Calvino: Gálatas. pp. 31,32 – Ed. Fiel). ->Rev. Misael Ferreira de Oliveira