sábado, 23 de agosto de 2014

Culto doméstico: uma prática em desuso:
Neste artigo trago o desafio urgente de resgate do culto doméstico. O culto doméstico é aquele realizado no ambiente familiar. Não se trata de um culto no lar e sim de um culto em família. A família em sua residência ou em outro local reúne-se para cultuar a Deus. No culto doméstico os pais e os filhos (e os que compõem aquele lar) têm oportunidade de estreitar a comunhão com Deus e com a família. Uma ocasião onde a fé é compartilhada e estimulada. Cada um em particular expõe suas necessidades. Rende-se gratidão a Deus pelas vitórias alcançadas e livramentos recebidos naquele dia. Coloca-se nas mãos de Deus por meio da oração intercessória os compromissos do dia seguinte. A Palavra de Deus é estudada segundo a necessidade da família para aquele momento. Louvores da preferência de todos são entoados ao Senhor. Uma família que mantém a prática do culto doméstico é bem melhor estruturada e equilibrada do que aquelas que não o fazem. A união fraternal e os laços familiares são estreitados. Os medos e temores são discutidos. Os projetos e os sonhos são apresentados no altar de Deus. Diálogo franco, pedido de perdão e reconciliações são estabelecidas. Compromissos e responsabilidades com o ministério e a igreja são analisados à luz das Escrituras. Questões sentimentais, financeiras, espirituais e acadêmicas são compartilhadas e apresentadas a Deus em oração. O culto doméstico é uma grande dádiva na vida das famílias que o praticam. No entanto, no século conturbado em que vivemos, onde o tempo é escasso e a família tem dificuldades de reunir-se, o culto doméstico tem sido banido da grande maioria dos lares. É urgente o pai de família resgatar este culto. É preciso definir e cumprir um horário para a realização do culto doméstico. Evidente que deve ser em horário onde todos já estejam em casa. Se não puder ser diário que ao menos aconteça uma vez por semana. Pense nisso!
Assembleia de Deus comemora 100 anos batizando 3 mil pessoas no Ceará:
A Igreja Assembleia de Deus está comemorando 100 anos de atuação no Ceará. E para marcar o início das comemorações de seu centenário no estado, cerca de 3 mil pessoas foram batizadas no mar pela denominação nesse domingo (03), em um grande encontro no Aterro da Praia de Iracema. A celebração contou com a presença de cerca de 240 líderes das igrejas pertencentes à denominação na capital cearense e o grande batismo foi celebrado pelo presidente da Assembleia de Deus Templo Central, pastor Antônio José Azevedo Pereira, em um evento que contou também com louvores e pregações. Segundo informações do jornal O Povo, os batismos nas Assembleias de Deus são celebrados normalmente a cada mês. Mas, neste ano, todas as celebrações foram “acumuladas” para acontecerem juntas na abertura das comemorações do centenário da igreja. Festa de encerramento do Centenário Ao longo do mês de agosto as festividades em comemoração do centenário da denominação no Ceará se estenderão por templos da igreja em todo o estado, e o encerramento das comemorações será no dia 06 de setembro, em uma grande festa na Arena Castelão. A organização do encerramento das festividades do centenário ficou a cargo do pastor Francisco Everton, idealizador da ExpoEvangélica, que explica estar trabalhando com uma grande equipe que está cuidando de cada detalhe da festa, desde a divulgação do evento em vários meios de comunicação, até a análise dos melhores equipamentos e montagem de estrutura para se adequar ao local. "Nós já estamos há um ano trabalhando para a realização deste evento, que exige uma coordenação muito grande. A lotação do Castelão é de 63.900 pessoas. Nós vamos receber 63 mil pessoas aqui. Isto ganha proporções de um evento em nível mundial, apesar de ser o segundo estado do Brasil a celebrar o centenário da Assembleia de Deus; o primeiro foi no Pará. No Estado do Ceará nós temos 1 milhão e meio de evangélicos. Só na capital, temos em torno de 600 mil. Nós teremos convidados, não somente do Ceará, mas de todo o Brasil e até mesmo do exterior", afirmou o pastor, segundo o Guiame. O pastor afirmou também que a comemoração do centenário da Assembleia de Deus no Ceará não será um evento exclusivo da denominação, mas que a igreja pretende se colocar como a anfitriã de uma grande festa, recebendo todas as outras denominações. "Não somente as igrejas da Assembleia de Deus, como as Batistas, Presbiterianas… estamos esperando que todas as denominações estejam aqui representadas. Tanto é que teremos uma ala especial para 8 mil pastores, com suas esposas, onde todas as denominações estarão presentes. Não há acepção de igrejas / denominações. Estão todos convidados para estarem presentes na Arena Castelão e participar deste momento de louvor, celebração e adoração a Deus pelo Centenário da Assembleia de Deus no Estado do Ceará", concluiu.
EBD - CPAD - 4º Trimestre de 2014: Integridade Moral e Espiritual - O Legado do Livro de Daniel para a Igreja Hoje!
Integridade moral e espiritual - O Legado do Livro de Daniel para a Igreja Hoje. Este é o tema escolhido para ser abordado no quarto trimestre de 2014 pela revista de escola dominical (CPAD), com comentários de Elienai Cabral. O autor é Ministro do Evangelho, pastor da Igreja Assembleia de Deus de Sobradinho - DF, conferencista, escreveu vários livros, comentarista das revistas de Escola Dominical - Lições Bíblicas da CPAD, membro da Academia Evangélica de Letras e da Casa de Letras Emílio Conde. Sumário: Lição 1: Daniel, Nosso “Contemporâneo” Lição 2: A Firmeza do Caráter Moral e Espiritual de Daniel Lição 3: O Deus que Intervém na História Lição 4: A Providência Divina na Fidelidade Humana Lição 5: Deus Abomina a Soberba Lição 6: A Queda do Império Babilônico Lição 7: Integridade em Tempos de Crise Lição 8: Os Impérios Mundiais e o Reino do Messias Lição 9: O Prenúncio do Tempo do Fim Lição 10: As Setenta Semanas Lição 11: O Homem Vestido de Linho Lição 12: Um Tipo do Futuro Anticristo Lição 13: O Tempo da Profecia de Daniel E.A.G.
Estudo Bíblico sobre A Loucura do Evangelho ou as Loucuras dos Evangélicos:
O apóstolo Paulo escreveu aos coríntios que a palavra da cruz é loucura para a mente carnal e natural, para aqueles que estão perecendo (1Co 1:18, 21, 23; 2.14; 3.19). Ele mesmo foi chamado de louco por Festo quando lhe anunciava esta palavra (Atos 26.24). Pouco antes, ao passar por Atenas, havia sido motivo de escárnio dos filósofos epicureus e estóicos por lhes anunciar a cruz e a ressurreição (Atos 17:18-32). O Evangelho sempre parecerá loucura para o homem não regenerado. Todavia, não há de que nos envergonharmos se formos considerados loucos por anunciar a cruz e a ressurreição. Como Pedro escreveu, se formos sofrer, que seja por sermos cristãos e não como assassino, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se intromete em negócios de outros (1Pedro 4.15-16). Nesta mesma linha, na carta que escreveu aos coríntios, o apóstolo Paulo, a certa altura, pede que eles evitem parecer loucos: "Se, pois, toda a igreja se reunir no mesmo lugar, e todos se puserem a falar em outras línguas, no caso de entrarem indoutos ou incrédulos, não dirão, porventura, que estais loucos?" (1Co 14:23). Ou seja, o apóstolo não queria que os cristãos dessem ao mundo motivos para que nos chamem de loucos a não ser a pregação da cruz. Infelizmente os evangélicos - ou uma parte deles - não deu ouvidos às palavras de Paulo, de que é válido tentarmos não parecer loucos. Existe no meio evangélico tanta insensatez, falta de sabedoria, superstição, coisas ridículas, que acabamos dando aos inimigos de Cristo um pau para nos baterem. Somos ridicularizados, desprezados, nos tornamos motivo de escárnio, não por que pregamos a Cristo, e este, crucificado, mas pelas sandices, tolices, bobagens, todas feitas em nome de Jesus Cristo. O que vocês acham que o mundo pensa de uma visão onde galinhas falam em línguas e um galo interpreta falando em nome de Deus, trazendo uma revelação profética a um pastor? Podemos dizer que o ridículo que isto provoca é resultado da pregação da cruz? Ou ainda, o pastor pião, que depois de falar línguas e profetizar rodopia como resultado da unção de Deus? Ou ainda, a "unção do leão" supostamente recebida da parte de Deus durante show gospel, que faz a pessoa andar de quatro como um animal no palco? Eu sei que vão argumentar que Deus falou através da burra de Balaão, e que pode falar através de galináceos ungidos. Mas, a diferença é que a burra falou mesmo. Ninguém teve uma visão em que ela falava. E deve ter falado na língua de Balaão, e não em línguas estranhas. Naquela época faltavam profetas - Deus só tinha uma burra para repreender o mercenário Balaão. Eu não teria problemas se um galinheiro inteiro falasse português na falta de homens e mulheres de Deus nesta nação. Mas não me parece que este é o caso. Sei que Deus mandou profetas andarem nus e profetizarem e fazerem coisas estranhas como esconder cintos de couro para apodrecerem. E ainda mandou outros comerem mel silvestre e gafanhotos e se vestirem de peles de animais. Tudo isto fazia sentido naquela época, onde a revelação escrita, a Bíblia, não estava pronta, e onde estes profetas eram os instrumentos de Deus para sua revelação especial e infalível. Não vejo qualquer semelhança entre o pastor pião, a pastora leoa e o profeta Isaías, que andou nu e descalço por três anos como símbolo do que Deus haveria de fazer ao Egito e à Etiópia (Is 20:2-4). Eu sei que o mundo sempre vai zombar dos crentes, mas que esta zombaria, como queria Paulo, seja o resultado da pregação da cruz, da proclamação das verdades do Evangelho, e não o fruto de nossa própria insensatez. Eu não me envergonho da loucura do Evangelho, mas das loucuras de alguns que se chamam de evangélicos. | Autor: Rev. Augustus Nicodemus Lopes

sábado, 2 de agosto de 2014

Daniel na cova dos leões

BLOG DO PR. ALTAIR GERMANO: PRESENTES PARA OS DIAS DOS PAIS

BLOG DO PR. ALTAIR GERMANO: PRESENTES PARA OS DIAS DOS PAIS: Acesse o www.cpad.com.br 
O CUIDADO AO FALAR E A RELIGIÃO PURA - SUBSÍDIO PARA LIÇÃO BÍBLICA TIAGO 1.19 Sabeis estas coisas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. 1.20 Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus. 1.21 Portanto, despojando-vos de toda impureza e acúmulo de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma. 1.22 Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. 1.23 Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla, num espelho, o seu rosto natural; 1.24 pois a si mesmo se contempla, e se retira, e para logo se esquece de como era a sua aparência. 1.25 Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar. 1.26 Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua religião é vã. 1.27 A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo. O cuidado com o falar está diretamente relacionado com a verdadeira espiritualidade, com a religiosidade pura e imaculada. Enquanto escrevo o presente texto, me sinto ainda inconformado com algumas palavras ouvidas que não condizem com a verdade de um determinado contexto. Observemos algumas questões que envolvem o cuidado com o falar: 1 – Cuidado com o falar fora do tempo Há um tempo certo para falar as coisas. Falar uma verdade, ou tecer uma crítica ou comentário, implica em discernir o momento oportuno. Falar a coisa certa no tempo errado poderá resultar em grandes transtornos. Antecipar a fala, ou falar tardiamente não atitudes que implicam na falta de sabedoria. 2 – Cuidado com o modo de falar Controlar a maneira de falar, principalmente quando sentimentos de indignação, raiva e ira nos envolvem, não é tarefa muito fácil. Nossas palavras geralmente carregam e expressam no tom os nossos sentimentos. Gritar ou levantar o tom da voz é uma das maneiras de manifestar indignação. Desenvolver a inteligência emocional que nos leva a pensar não antes de falar é um grande desafio a ser alcançado. A grande questão aqui não é a de não demonstrar os sentimentos no falar, mas de perder o controle dos sentimentos e da fala. 3 – Cuidado com o que falar O conteúdo da fala do cristão deve estar livre de mentiras ou jogos semânticos. Mentir descaradamente ou dissimuladamente é pecado. O diabo é o pai da mentira. Uma meia-verdade é também uma meia-mentira. Tentar dissimular através do falar e de jogos semânticos diante de pessoas inteligentes demonstra a falta de inteligência do dissimulador. Palavras de baixo nível não devem fazer parte do vocabulário do cristão. Há pessoas que antes de falar mentiras aos outros, mentem para si mesmos, enganando o seu coração (v.26). As pessoas falam mentiras para conquistar ou manter-se em posições já conquistadas. Há pessoas que falam para difamar, injuriar, denegrir, humilhar, etc. Tenhamos cuidado com o que falamos, pois seremos julgados por isso. 4 – Cuidado com o local de falar Há locais adequados para determinados tipos de conversar, discussões, etc. O ambiente deve ser considerado na ora de pronunciarmos algumas palavras, de revelarmos alguns fatos, ou de denunciarmos alguns erros. Questões que ganharam publicidade ampla talvez precisem ser esclarecidas na mesma proporção. As instâncias de discussões e soluções de problemas devem ser respeitadas. 5 – Cuidado com a responsabilidade de falar Omitir a fala pode ser considerado um ato de covardia e conveniência egoísta. Na direção do Espírito, fundamentado em princípios bíblicos, o crente não deve temer falar ou se posicionar diante das mais diversas questões que envolvem o cotidiano na família, trabalho, escola, igreja, etc., mas sempre considerando as questões aqui citadas. Haverá casos em que você falará no tempo, do modo, no local, da maneira e a coisa certa, e mesmo assim sofrerá retaliações, incompreensões e perseguições por isso. Não tema! Confie em Deus, o justo juiz, que a seu tempo e forma julgará a questão. Quanto ao ouvir Ouvir é uma capacidade que precisa ser desenvolvida, pois nos torna mais sábios, uma vez que ouvindo aprendemos, refletimos, ponderamos. Pais, administradores, chefes, gerentes, pastores, professores e outros em posição de liderança precisam ouvir seus liderados. Ouvir mais e falar menos é uma atitude prudente. A Bíblia nos alerta “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!” Para concluir, a nossa fala “religiosa” precisa estar em sintonia com a nossa prática “religiosa”, ou seja, o nosso discurso e as nossas boas obras precisam caminhar de mãos dadas na estrada do viver cristão. Ninguém está isento de tropeçar no falar, a grande questão é se aprenderemos com os tropeços, para que assim possamos nos livrar de grandes quedas. O presente conteúdo servirá também para a lição 8 “O cuidado com a língua”, que tratará praticamente das mesmas questões, pois ter cuidado com o falar é ter cuidado com a língua. Pr ALTAIR GERMANO