quinta-feira, 28 de maio de 2015

A OBREIROS QUE SOFREM OPOSIÇÃO SEM CAUSA:
O ESCORPIÃO E O SAPO - Antes de apontar o falso é preciso conhecer o verdadeiro, pois ‘nada podemos contra a verdade, senão pela verdade’, 2Co 13.8. A névoa (fumaça) que tira a visão...
Sempre houve no mundo a maldade da tentativa de alcançar o crescimento, destaque ou evidência de argumentação favorável, a partir da busca pela destruição ou desconstrução de caráter alheio. Essa é uma forma alicerçada pela Serpente, a partir do Éden. Ela construiu uma mentira (‘não morrereis!’) a partir da Verdade dita pelo SENHOR: ‘Certamente morrereis!’ e deixou o homem nu, diante do Criador. A Serpente era a mais astuta dos animais, e astuto e nudez são vocábulos bem próximos no hebraico. Fato semelhante ocorreu entre os israelitas. Difamaram (desnudaram) sem medo, a terra da qual o SENHOR dissera-lhes que emanaria leite e mel: Além de não participaram da promessa, morreram no deserto!
DEFORMIDADE DE CARÁTER Atualmente ‘sofremos a deformidade de caráter, como um câncer que come o caráter das pessoas’, afirma pastor Jesiel Freitas, em uma de suas atrativas prédicas. Ele ainda insiste nessa deturpação ao enfatizar que ‘o mais grave é que antigamente não confiávamos nas pessoas de fora da igreja, porém, agora, não se confia nos que são da própria igreja’, alerta. Freitas reafirma que lealdade e fidelidade dizem respeito ao caráter.
REVITALIZAÇÃO Toda perda e deturpação foram revitalizados pela rede social. A maioria sem fundamento, sem averiguação, sem responsabilidade, sem respeito… Simplesmente jogam ao vento boatos, fofocas, agressões, dissensões… O importante é ver o circo pegar fogo! No jornalismo temos como princípio ouvir a outra parte, pois é comum haver distorções dos fatos, das informações ouvidas em primeira mão. Mas Deus não se cala e adverte: ‘Quem semeia vento, colhe tempestade’. Tais pessoas, com visão ofuscada pela fumaça do pecado, às vezes até se juntam em conluio e tragam-na em um ‘cachimbo da paz’, em alusão à névoa (fumaça) que tira a visão (foto). Não medem estragos e tampouco temem consequências, mas fazem muita gente sofrer SEM CAUSA! FALA DO QUE LHE É PRÓPRIO Tudo isto ocorre com pessoas que vivem a máxima: ‘Quem usa cuida!’ Mesmo quando não há motivação externa, falam daquilo que lhe próprio, como a Palavra diz sobre a mentira: ‘Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira’, Jo 8.44. CRETINOS Tito trata desse tipo de gente, tecendo comentários dos cretenses – daí o também adjetivo pátrio pejorativo cretinos. Com enérgica repreensão ensina como deve-se agir com aqueles que vêem mal em tudo, em função da impureza de seus olhos (cf Mateus 6,22-23; 5.29-30 e v15, seguinte). ‘Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes. Porque há muitos desordenados, faladores, vãos e enganadores, principalmente os da circuncisão, Aos quais convém tapar a boca; homens que transtornam casas inteiras ensinando o que não convém, por torpe ganância. Um deles, seu próprio profeta, disse: Os cretenses são sempre mentirosos, bestas ruins, ventres preguiçosos. Este testemunho é verdadeiro. Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sãos na fé. Não dando ouvidos às fábulas judaicas, nem aos mandamentos de homens que se desviam da verdade. Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes o seu entendimento e consciência estão contaminados. Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda a boa obra’, Tito 1.9-16. EXULTEM NESSA PERSEGUIÇÃO Entretanto, alertado pelo SENHOR em profecia, o santo, literalmente ‘separado’ para o Seu serviço, deve alegrar-se por ser digno de sofrer pela Causa do Mestre. ‘Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós. Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens’, Mt 5.11-13. Tais circunstâncias, mesmo que profundamente desagradáveis são inevitáveis, pois revelam o verdadeiro ser por detrás de uma máscara. A máscara vem do teatro. Era feita de cera e daí a palavra ‘sincero’, isto é, com cera, ‘sem cera’! EVIDÊNCIAS Enquanto uma semeia ao vento: – Lá está a maior confusão! No caso factual, outra irmã, usada pelo SENHOR, bem recente, alertara: – Vocês não têm ideia de quantos querem ver esta igreja (e citou o nome) fechada! ESPADA CORTANTE Depois de a igreja cheia e tornar-se inesperadamente com menos frequência, este fato alegra tão somente um: o Diabo! Ele faz festa! Isto é metodicamente orquestrado por alguns que pensam ser seguidores (e ufanam ser leais) de Cristo, embora na verdade, constroem um Céu infernal ou, que diferença faz, um Inferno celestial! Buscam um profeta-de-aluguel, tentam achar Balaão, aquele que insistiu com eles e acabou morto à espada. Deixam muitos de joelhos e em lágrimas e lamento a clamar: ‘Portava-me como se ele fora meu irmão ou amigo; andava lamentando e muito encurvado, como quem chora por sua mãe. Mas eles com a minha adversidade se alegravam e se congregavam; os abjetos se congregavam contra mim, e eu não o sabia; rasgavam-me, e não cessavam. Com hipócritas zombadores nas festas, rangiam os dentes contra mim. Senhor, até quando verás isto? Resgata a minha alma das suas assolações, e a minha predileta dos leões. Louvar-te-ei na grande congregação; entre muitíssimo povo te celebrarei. Não se alegrem os meus inimigos de mim sem razão, nem acenem com os olhos aqueles que me odeiam sem causa. Pois não falam de paz; antes projetam enganar os quietos da terra. Abrem a boca de par em par contra mim, e dizem: Ah! Ah! os nossos olhos o viram. Tu, SENHOR, o tens visto, não te cales; Senhor, não te alongues de mim: Desperta e acorda para o meu julgamento, para a minha causa, Deus meu e Senhor meu. Julga-me segundo a tua justiça, SENHOR Deus meu, e não deixes que se alegrem de mim. Não digam em seus corações: Ah! alma nossa! Não digam: Nós o havemos devorado. Envergonhem-se e confundam-se à uma os que se alegram com o meu mal; vistam-se de vergonha e de confusão os que se engrandecem contra mim. Cantem e alegrem-se os que amam a minha justiça, e digam continuamente: O SENHOR seja engrandecido, o qual ama a prosperidade do seu servo’, Sl 35.14-27. O QUE MUDOU?! Do Absolutismo da Verdade única e com artigo definido, convivemos com o ciclo existencial humano que adota e venera, desta vez sem máscaras, o Relativismo mundano. Verdadeiros homens de Deus, servos fiéis ao Altíssimo, que não só têm título de pastores, mas exercem com nobreza o chamado por Amor e não por valor, não mais desfrutam do respeito, que até há muito pouco tempo tivemos. Havia nobreza no relacionamento. Mas hoje, esse mesmo Relativismo cobra explicação e toma pragmatismo favorável às teses ardilosas, para fazer valer a imposição de Laodicéia – a igreja segundo a justiça do povo. Já vi publicação em jornal nos Estados Unidos do anúncio de contratação de músicos (ministro de Louvor) por igrejas. Não demorará muito para as Laodicéias contratarem pastores, tipo: – Contrata-se pastor. Tratar pelo fone …. Entenda não é ser preciso usar a mídia ou a mesma forma para dizer a mesma coisa! Embora você possa duvidar, sei que percebe essa realidade não tão distante. Quanto a esse tipo de congregação, o SENHOR alerta: ‘Guarda-te, que não ofereças os teus holocaustos em todo o lugar que vires’, Dt 12.13. Não se importam mais com caráter, mas com caracteres; não se interessam por celebridade, mas por fama! ‘Faze aos seus nobres como a Orebe, e como a Zeebe; e a todos os seus príncipes, como a Zebá e como a Zalmuna, Que disseram: Tomemos para nós as casas de Deus em possessão’, Sl 83.11-12. Por isso a Bíblia alerta para que o ministro de Cristo não imponha sua mão precipitadamente sobre ninguém, isto é, não consagre o que não é (ainda) sagrado ao SENHOR. A VELHA ESTRATÉGIA RENOVADA Mágico, enganador e que se passava como personagem venerada, Simão converteu-se ao SENHOR (At 8). Mesmo após converter-se ofereceu dinheiro aos apóstolos, com a intenção de comprar a virtude divina, daí o termo Simonia. Mas quando os apóstolos o repreende, com todo o vigor da Palavra (v22), ele se arrepende com temor, se humilhe e pede oração, para livrar-se das consequências. NADA MUDOU! Uma boa ilustração para o fato em tese é aquela do escorpião que pede ajuda ao sapo para atravessar a lagoa. O sapo hesita, pois o escorpião é venenoso e seu ataque fatal! Porém, depois de tanta insistência e promessas, o sapo aceita transportá-lo, certo de que o veneno não seria-lhe aplicado. Todavia, ao concluir a travessia, o escorpião aplica-lhe um golpe sem misericórdia! O bondoso, mas simples e imprudente sapo, enquanto se estrebucha à beira da morte, em seus últimos suspiros reclama: – Você prometeu não me atacar! No que o escorpião devolve-lhe: – Você sabia que eu era um escorpião! CARAPUÇA E quem deve vestir a carapuça? Os que já estão condenados por atos que dizem respeito. E os que se arrependem? Como proceder? Examine o que está escrito. Dois homens disputavam os limites da divisa de suas terras. Um terceiro intrometeu-se e os aconselhou: – Examinem o que diz suas escrituras! O que dizem as Escrituras? Elas afirmam: ‘E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete espíritos de Deus, e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto. Sê vigilante, e confirma os restantes, que estavam para morrer; porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus. Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei. Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes, e comigo andarão de branco; porquanto são dignas disso. O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas’, Ap 3.1-6. por Pr. Antônio Mesquita
Unanimidade e Unidade:
“Nem sempre podemos ter unanimidade, mas em tudo precisamos ter unidade.” É com essa frase que começo minha reflexão, frase esta não de minha autoria, ouvida no final de uma reunião que participei. A palavra "unanimidade" vem do latim unanimis. Significa, simplesmente, que duas ou mais pessoas vivem com um (unus) só ânimo (animus). Quando a unanimidade, que é a completa concordância por todos, não se faz presente, vem à ideia de oposição, oposição que não se limita ao campo do poder público, político e partidário, é muito comum à oposição no nosso cotidiano, que às vezes nos vem em formas de críticas, entendo que a crítica pode ser motivada por razões positivas e negativas, e tem um sentido original de separar, selecionar e escolher, como já comentei em uma reflexão sobre ela. A falta de unanimidade nos fortalece, pelo motivo que ela sempre é acompanhada por uma postura crítica de outrem, ou nossa, que nos faz refletir como estamos agindo sobre determinado assunto, postura crítica que nem sempre é exposta através de palavras, a falta de unanimidade nos auxilia, e quando compreendida e admitida ela pode-nos levar a tornamos uma postura flexível, uma frase do escritor pernambucano Nelson Rodrigues: “Toda unanimidade é burra,” muito conhecida em que já virou um jargão em nossa língua, uma frase de efeito, bem do estilo do polêmico escritor, que antecipadamente já digo que não concordo com ela, mas em muitos dos seus aspectos a frase nos revela que a presença da unanimidade pode expressar à falta de um pensamento reflexivo, analítico e crítico que pode nos conduzir a alienação, porém não podemos generalizar. Em alguns casos, sim, a unanimidade pode ser burra. É estupidez todos obedecerem cegamente a uma ordem, que vem não se sabe de onde, com finalidades obscuras, insensatas, inconfessáveis ou arbitrárias, em outros casos a unanimidade é a conclusão pensada, analisada e vista por todos com a mais correta e coerente, partindo de uma conclusão pessoal - individual para o coletivo. Benjamim Disraeli, escritor e jurista, que também foi primeiro - ministro da rainha Vitória entre 1874 a 1880, ele dizia que “Nenhum governo pode ser sólido por muito tempo se não tiver uma oposição temível.”. A falta de unanimidade nos faz ficar em um estado de alerta, que nos pode conduzir a uma atitude autocrítica, que pode também levar-nos a um caminho diferente, a uma mudança, não só em nós mesmos, mas também nos demais, permitindo que a unanimidade seja demonstrada por todos. Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade; Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também. E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição. E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos. A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração. E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai. (Colossenses 3:12-17) Nossas causas pessoais não devem se impor às causas do Evangelho e do Reino que sem sombra de dúvida são maiores que todos nós. Desejo que quando se falte à unanimidade, consenso e totalidade, motivados ou não por atitudes éticas, morais e Bíblicas, o Espírito de Deus sempre nos conduza a Unidade em Cristo. Jailson Trajano.
Momento de Reflexão: Autocritica -
Temos enorme dificuldade em receber e lidar com críticas. E isso mostra nossa absoluta falta de hábito de criticarmos a nós mesmo, de praticarmos a auto avaliaçāo. A prática da autocrítica resulta em aceitar, sempre, certo montante de falhas e fracassos. ‪#‎Olhaiporvóis‬ ‪#‎Filosofando‬‪#‎Fazbempensar‬ Postado por Ev.Jailson Trajano
O LÍDER CRISTÃO E O HÁBITO DE LEITURA:
Amados, já se encontra disponível para vendas a 4ª Impressão do livro O Líder Cristão e o Hábito de Leitura, publicado pela CPAD, de nossa autoria, ganhador do prêmio Areté 2012. O livro contém 94 páginas e aborda os aspectos conceituais e históricos da leitura, a importância do hábito de ler, a leitura na vida dos líderes da Bíblia e da história da igreja e dicas práticas de como desenvolver ou aperfeiçoar o hábito de ler. O valor da obra já com despesas de correiros é R$ 20,00, e o prazo médio de entregas é de 05 dias úteis. Adquira o seu exemplar através do email altair.germano@gmail.com. Pr. Altair Germano
TEOLOGIA DOS REFORMADORES - DICA LITERÁRIA:
SINOPSE... Como pensavam Lutero, Zuínglio, Calvino e Simons, grandes reformadores da história da igreja cristã? Esses homens fazem parte do alicerce de toda estrutura do pensamento teológico das principais igrejas em todo o mundo. O autor introduz o assunto apresentando uma análise do pensamento teológico predominante no final da Idade Média. Indispensável para quem se interessa por história das doutrinas. Fonte: Vida Nova

sábado, 16 de maio de 2015

O VELHO ADVERSARIO! A Estratégia do Inimigo -
"Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais selvagens que o Senhor Deus tinha feito. E ela perguntou à mulher: 'Foi isto mesmo que Deus disse: Não comam de nenhum fruto das árvores do jardim?'" (Gênesis 3:1) A serpente que vivia no Jardim do Éden era esperta. Quando ela planejou levar o primeiro homem e a primeira mulher ao pecado, ela conseguiu. Aponto isso porque precisamos saber quais são as estratégias de satanás. Ele não mudou nem um pouco. Basta olhar para os seus ataques e tentações na Bíblia para você perceber que ele usa as mesmas táticas ainda hoje. Se aprendermos quais são essas estratégias, poderemos reconhecer o que ele está fazendo. Vamos ver como Satanás tentou Eva no Jardim. "Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais do campo, que o Senhor Deus tinha feito. E ela disse à mulher: 'É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?' E disse a mulher à serpente: 'Podemos comer do fruto das árvores do jardim; mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, Deus disse: 'Não comereis dele, nem nele devereis tocar, para que não morram.' Então a serpente disse à mulher: 'Você certamente não vai morrer. Porque Deus sabe que no dia em que comerdes desse fruto, vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus, conhecedores do bem e do mal.'"(Gênesis 3: 1-5)
Nos versos acima, vemos três coisas que Satanás fez para provocar a queda de Eva: 1. Ele questionou a palavra de Deus. 2. Ele negou a palavra de Deus. 3. Ele a substituiu por sua própria mentira. Eva estava no lugar errado, na hora errada, ouvindo a voz errada, o que a levou a fazer a coisa errada. Mas não culpo Eva ou Adão. Se tivéssemos vivido no Jardim, teríamos provavelmente feito a mesma coisa.
Estejamos, portanto, atentos às táticas do diabo pois ele quer que estejamos sempre no lugar errado, ouvindo a voz errada, e fazendo a coisa errada. Postado por Pr.Daniel S Acioli às sexta-feira, janeiro 02, 2015
Pare e Pense!
Os dias em que vivemos são complexos e repletos de desafios. Nas áreas política, empresarial e institucional existe a expectativa de que os líderes sejam ao mesmo tempo íntegros, competentes e dinâmicos. Essa expectativa também se verifica no meio religioso, mas com um diferencial. Os ministros devem prestar contas de seus atos não somente á suas ovelhas!, mas principalmente àquele que os vocacionou e capacitou para o seu nobre ofício – o próprio Deus. Numa época em que o trabalho pastoral se torna uma atividade entre outras, em que os ministros correm o risco de serem meros “profissionais do púlpito”, em que motivações secundárias ou menores buscam a supremacia no coração dos pastores, vale a pena ouvir a exortação de Paulo ao seu colega mais jovem: “Cumpre cabalmente o teu ministério” (2 Tm 4.5). Ai dos pastores infiéis (Jeremias 23:1-4) Deus falou aos líderes em Judá, dizendo que eram culpados de negligenciar e maltratar o rebanho dele. Preste atenção nos verbos que ele usa para descrever a conduta destes pastores: destruir, dispersar, afugentar e não cuidar. Pastores devem juntar, alimentar, cuidar, guiar e proteger, mas os pastores de Israel faziam tudo ao contrário! Outra coisa marcante neste parágrafo é a maneira que Deus fala do rebanho. Ele o descreve como “o meu povo”, “as ovelhas do meu pasto” e “as minhas ovelhas”. A linguagem dele mostra o problema raiz do comportamento errado dos líderes. Eles não amavam o povo como Deus o amava! Para eles, ser pastor era uma posição de destaque, honra e privilégio. Para Deus, ser pastor era uma posição de responsabilidade, sacrifício e amor. Hoje, ainda há muitos que olham para o cargo de pastor como uma posição de honra a ser cobiçada. Buscam o destaque e desejam a honra diante dos homens. Ao invés de agir humildemente como pastores no rebanho local (veja 1 Pedro 5:1-3), apresentam-se em todo lugar com o “título” de pastor. Em outras palavras, “Amam o primeiro lugar nos banquetes e as primeiras cadeiras nas sinagogas, as saudações nas praças e o serem chamados mestres pelos homens” (Mateus 23:6-7). Tais pastores não qualificados não cuidam do rebanho como devem. Postado por Pr.Daniel S Acioli às quinta-feira, janeiro 08, 2015
AFINAL DE CONTAS, A liderança pastoral feminina é bíblica? Pérolas de uma " pastora ". A liderança pastoral feminina é bíblica?
Estava acessando minha conta de e-mail quando me deparei com uma mensagem eletrônica com um título bastante atrativo: “Liderança feminina é bíblica?”. O e-mail era proveniente da esposa de um famosíssimo pregador “assembleiano”, pregador este que há muito perdeu minha confiança e admiração por apregoar heresias e fantasias “teológicas” sem embasamento bíblico algum. Confesso que ainda veio em mim uma certa dúvida quanto à posição da referida “pastora”, ou “líder”, como queiram. Fiquei na dúvida, pois a mesma e seu esposo famoso ainda são (pelo menos oficialmente) crentes pentecostais da Assembléia de Deus, igreja que corretamente mantém sua posição contrária a ordenação pastoral feminina (exceto outros ministérios que já cederam a esse modismo e novidade), mas também por conhecer a sede de mudança de confissão e práticas doutrinárias do referido pastor fiquei na dúvida quanto ao posicionamento da irmã. Infelizmente a última opção foi a ocorrência casuística. Em uma produção teológica pobre e cheia de “pérolas” que contrariavam princípios da Teologia Sistemática, a “pastora” tentou efetuar uma defesa que não saiu do título de seu artigo, pois a resposta principal não fora dada claramente, ou seja, se a liderança (pastoril) feminina é bíblica ou não. A irmã diz: “Então eu pergunto amigo leitor, a lei ainda proíbe que as mulheres falem em local público? É atualmente vergonhoso ou desonroso a mulher ensinar?”. Sinceramente eu não sei de onde a irmã tirou a conclusão de que as mulheres da igreja primitiva não falavam em local público e não ensinavam. Tirando conclusões precipitadas de 1 Co 14:33-35 e 1 Tm 2:11,12, a irmã mostra desconhecimento bíblico, especialmente de passagens como At 21:9 e 1 Co 11:5, que mostram a mulher profetizando, especialmente 1 Co 11:5 que diz: “Mas toda a mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta, desonra a sua própria cabeça, porque é como se estivesse rapada”, as profecias e as orações aqui citadas eram realizadas na igreja (cf. 1 Co 11:18), portanto, as mulheres oravam e profetizavam na igreja (em público). A Bíblia também nos mostra a importância da mulher no ensino da Palavra (cf. At 18:26), no ensino daquilo que aprendiam dos apóstolos, como vemos no caso de Lídia que aprendeu de Paulo e repassava em sua casa aquilo que ouvira do apóstolo dos gentios (cf.At 16:14,40); vemos ainda o ensino de Paulo sobre a função das mulheres em Tt 2:3-5: “As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem; para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, a serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada”. O próprio Timóteo fora inteirado desde sua meninice do conhecimento da Palavra pela sua avó Lóide e pela sua mãe Eunice (cf. 2 Tm 1:5 e 3:14,15). Realmente, a irmã “pastora” parece não ter tido conhecimento destas passagens bíblicas. Ela ainda disse, corroborando a questão, que: “Na nossa sociedade é perfeitamente normal a mulher ensinar, a maioria dos professores do ensino básico, e fundamental são mulheres. Elas estão nas universidades, nas empresas, no lar, no comércio, desenvolvem trabalhos brilhantes, e são cada vez mais reconhecidas. Se Deus deu as mulheres todas estas habilidades e capacidades, é porque deseja que elas as usem”. Como já fora exposto, Deus realmente sempre quis usar a mulher para fazer também a sua obra, além de tê-la capacitado também de inteligência para realizar ofícios seculares, mas é claro, respeitando-se sua função de mãe e dona de lar (cf. Tt 2:3-5; 1 Co 7:34; Pv 14:1; Sl 113:9). Mas a grande pérola teológica da “líder” foi a de comentar a proibição de Paulo em 1 Tm 2:11,12, ao dizer: “Esta proibição, parte de Paulo para Timóteo e não de Cristo, sejamos sábios”. Realmente uma coisa que falta a essa irmã é sabedoria de doutrina bíblica. Ao dizer tal afirmativa a irmã simplesmente trouxe um relativismo perigosíssimo no que diz respeito à autoridade dos ensinos bíblicos. Aonde fica o princípio das palavras de Paulo “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça” 2 Timóteo 3:16? O próprio apóstolo Paulo ao concluir o seu sermão de 1 Co 14:33-35(texto citado pela própria pastora como sendo algo não aplicável nos dias de hoje) diz nos versos 37 e38: “Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor. Mas, se alguém ignora isto, que ignore”. É, parece que Paulo já previa que alguém em um tempo futuro iria tentar distorcer os ensinos referentes ao papel do homem e da mulher no seio da igreja e da casa. Infelizmente a dita “líder” preferiu ignorar ao invés de reconhecer que os ensinos de Paulo proviam de Deus e não dele mesmo. Oras, é fundamento da Teologia Sistemática e da Reformada (que não deixam de ser a mesma) que a Bíblia é a Palavra de Deus escrita aos homens por intermédio de pessoas santas e que se deixavam usar pelo Espírito Santo para escrever aquilo que proviera de Deus para o homem, para a sua Igreja. Paulo com certeza era um homem usado por Deus e conhecedor dos ensinos e do coração de Deus, portanto foi (como é notório de todos) usado grandemente para ensinar e compor com alguns de seus escritos divinamente inspirados a Bíblia Sagrada. O ensino teológico como sendo a Bíblia a Palavra de Deus escrita aos homens, infalível, inerrante, completa, soberana, permanente e a nossa única regra de fé e fonte máxima de autoridade está presente em toda a Bíblia (Dt 29:29; Sl 18:30 e 19:7; Is 40:8; Mt 5:18 e 22:29; Mc 13:31; Lc 1:1-4; Jo 5:39 e 17:17; At 17:11; Rm 15:4; 1 Co 4:6 e 14:37; 2 Tm 3:15-17; 2 Pe 1:20,21 e 3:15,16; Ap 1:3 e 22:18,19). Como fora exposto mais acima é clara a importância da mulher tanto para a igreja, família e sociedade, podendo a mesma ensinar (principalmente para mulheres e incrédulos), pregar, orar, profetizar e trabalhar. Agora, sinceramente, atribuir à mulher a autoridade eclesiástica do ensino e instrução do rebanho de Deus, como seja, atribuir a liderança pastoral de uma igreja local a uma mulher, é, sem sombra de dúvidas, algo estranho à Bíblia Sagrada. O texto de 1 Co 11:3 é claro em seu significado: “Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de Cristo”. Cabeça quer dizer que não há nada superior, não há autoridade acima de uma cabeça, além de denotar a idéia de sabedoria. Percebemos que o homem é a cabeça da mulher assim como Cristo é a cabeça de todo o homem (ou igreja); a relação de sujeição nas duas situações deve ser a mesma, conforme Ef 5:24 que diz: “De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos”. A sujeição é uma questão de ordem e não de inferioridade; a Bíblia nos manda sermos sujeitos ao Estado (Rm 13:1-5; 1 Pe 2:13-17), mas sabemos que não somos inferiores ao mesmo. O nosso Deus é um Deus que gosta de ordem! A Bíblia simplesmente não fala em pastoras ou bispas, mas sempre usa estas funções eclesiásticas pro masculino. O governo feminino não é visto como algo aprovado por Deus para o seu povo, conforme Is 3:11 que diz: “Os opressores do meu povo são crianças, e mulheres estão à testa do seu governo. Ah! Povo meu! Os que te guiam te enganam e destroem o caminho das tuas veredas”. Débora não passou de uma exceção; e Ester não governava, mas sim o Rei Assuero. O próprio motivo pelo o qual Deus criou a mulher mostra que a mesma não pode exercer qualquer tipo de comando sobre o marido, seja em relação espiritual ou material, sendo a mesma uma ajudadora do homem (cf. Gn 2:18), assim é o que diz 1 Tm 2:12-13 “nem use de autoridade sobre o marido... porque primeiro foi formado Adão, depois Eva”. Por fim, para não citar outras inúmeras referências e raciocínios em favor da não ordenação de mulheres ao pastoril, encerro com o comentário de Donald C. Stamps, em sua Bíblia de Estudo Pentecostal, editada pela CPAD, do verso 2:12 de 1 Tm 2 que diz assim: “2.12. O homem e a mulher são igualmente amados e preciosos à vista de Deus (Gl 3.27,28). Porém foi ao homem que Deus entregou a responsabilidade de direção da família e da igreja. (2) O ensino de Paulo quanto à mulher não ensinar como dirigente da igreja, vem dos princípios estabelecidos pelo Criador para o homem e a mulher, quando da sua criação original (Gn 2.18; 1 Co 11.8,9; 1 Tm 2.13 nota), e dos efeitos da entrada do pecado na raça humana (1 Tm 2.14)”. Anchieta Campos
Leituras Pentecostais:
Obras que recomendo para quem quer entender o pentecostalismo!
A Doutrina do Espírito Santo, Stanley M. Horton, CPAD. Avivamento Pentecostal, Stanley M. Horton, CPAD. Breve História do Movimento Pentecostal, José de Oliveira, CPAD. Bíblia de Estudo Pentecostal, Donald Stamps (ed.), CPAD. Cheios do Espírito, Augustus Nicodemus, Ed. Vida. Comentário Bíblico Pentecostal, French L. Arrington e Roger Stronstad, CPAD. Como Receber o Batismo com o Espírito Santo, Donald Gee, CPAD. Cristianismo em Crise, Hank Hanergraff, CPAD. Decepcionados com a Graça, Paulo Romeiro, Ed. Mundo Cristão. Dicionário do Movimento Pentecostal, Isael de Araújo, CPAD. Evangelhos que Paulo Jamais Pregaria, Ciro Sanches Zibordi, CPAD. Evangélicos em Crise, Paulo Romeiro, Ed. Mundo Cristão. Falar em Línguas, o Maior Dom? R. L. Brandt, CPAD. Fundamentos Bíblicos de um Autêntico Avivamento, Claudionor Corrêa de Andrade, CPAD. I e II Coríntios, Stanley M. Horton, CPAD Jornal Mensageiro da Paz, CPAD. Lições Bíblicas, CPAD. Neopentecostais: Sociologia do Novo Pentecostalismo Brasileiro, Ricardo Mariano, Edições Loyola. No Poder do Espírito, William W. Menzies e Robert Menzies, Editora Vida. O Fruto do Espírito, Antonio Gilberto, CPAD. Pentecostal de Coração e Mente, Rick Nañez, Editora Vida. Protestantismo Tupiniquim, Gedeon Alencar, Arte Editorial. Revista Manual do Obreiro, CPAD. Super-Crentes, Paulo Romeiro, Ed. Mundo Cristão. Teologia Sistemática: Sob uma Perspectiva Pentecostal, Ed. Stanley M. Horton, CPAD. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal, J. Rodman Williams, Editora Vida. Verdades Pentecostais, Antonio Gilberto, CPAD.
A Novela Os Dez Mandamentos e a falsificação da Bíblia?
JOÃO CRUZUÉ: Uma das funções de um blogueiro cristão é emitir opinião sobre os assuntos do cotidiano, principalmente, sobre as velhas coisas embrulhadas como se novas fossem. Quero deixar a minha análise sobre a recente novela "Os Dez Mandamentos" oito que passa na TV Record, a emissora do bispo Macedo. Não bastasse o lixo que a TV Globo há 50 anos vem despejando na sociedade, agora temos que criticar outra espécie de lixo "evangélico. Um dos maiores desserviços que alguns Bispos da Igreja Universal fizeram foi a massificação do "evangelho da prosperidade". Recordo-me muito bem do que o bispo Macedo disse em um programa: Se você está há muito tempo na sua Igreja e não recebeu nada nela, sai desse lugar... Outro grande desserviço que estes mesmos personagens prestaram foi o especial interesse de atuação na política secular, inclusive partido político, um perigoso namoro de Sansão. Da mesma forma que Esaú tratou sua primogenitura, avaliando-a como um coisa qualquer, agora os bispos da Record estão tomando assuntos bíblicos para profaná-los com roteiros recheados de besteiras seculares. Está acontecendo uma massificação barata de passagens bíblicas onde as ações do Espírito Santo estão sendo substituída por intrigas contextualizadas do presente sobre situações de 3.500 anos atrás. Estão mostrando um protagonismo falso, onde os atores secundários são mostrados como os principais e distorcendo temas inspirados e históricos por abobrinhas idiotas. Não bastasse os 50 anos de novelas perniciosas e idiotizantes da TV Globo, será possível que foi também para isto que o Bispo investiu tanto dinheiro recebido dos fiéis da Igreja Universal na TV Record? Na minha opinião, esta novela "os dez mandamentos" vem do mesmo saco de lixo da outra emissora. Farinha do mesmo saco. Caramba! o que adianta incentivar os fiéis da Igreja a buscar o Espírito Santo, se o maior veículo de divulgação da Casa está sendo usado - em HORÁRIO NOBRE - para disseminar porcarias mentirosas que mostram os personagens e assuntos bíblicos sob um ângulo profano. Daqui uns dias, os brasileiros vão pensar que a Bíblia é um livro qualquer e não a PALAVRA DE DEUS! A teimosia do Bispo Macedo em combater e tentar vencer a Família Marinho naquilo que ela mais sabe fazer (novelas) é de uma falta de miopia descomunal. Não se combate o mal com as armas do diabo, só se pode vencer o mal com o bem - e dentro da vontade de Deus. Bispo, manda parar de falsificar a Bíblia! Esta sua novela está fazendo exatamente isto!

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Lição 07 - Lições Bíblicas Adultos - 2º Trim./2015 - CPAD


COMENTÁRIO INTRODUÇÃO As doenças, enfermidades e a morte existem como consequências da entrada do pecado no mundo. Escrevendo aos Romanos, Paulo afirma que "como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram" (Rm 5.12). Jesus, o Messias prometido nas Escrituras, veio para tratar do problema do pecado e das suas consequências (Is 53.4-7; 6.1,2). Com esse fim, Jesus, durante o seu ministério terreno, curou doentes e ressuscitou os mortos (Mt 8.14-17; Lc 7.11-15). Todos os evangelistas, especialmente Lucas, destacam esse fato (Lc 4.16-19). Nesta lição, vamos estudar alguns dos registros bíblicos sobre a autoridade do Senhor para curar doentes e ressuscitar os mortos. [Comentário: Lucas 2.52 diz: “E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens” – Jesus, com qualquer um de nós, foi um ser integral: somático, social, intelectual e espiritual. Martin Luther King diz que a religião trata com o céu e com a terra. Trata com o corpo e com a alma. A entrada do pecado na criação não só separou o homem de Deus, mas também separou o homem de si mesmo e, desde então, o homem tem sido é um ser em conflito, um ser doente, vivendo numa natureza que também está doente e gemendo. Deus não se interessa apenas pelo nosso espírito, mas o nosso corpo também é importante para Ele. O movimento pietista do século XVII defendia a tese de que Deus queria apenas a salvação da alma e não tinha interesse no bem estar do corpo. Na contra-mão desse movimento, a Palavra de Deus afirma o valor do corpo humano: 1) ele é santuário de Deus (1 Co 6:19,20); 2); é instrumento de adoração (Rm 12:1); 3); Devemos glorificar a Deus no e através do corpo; 4), e por fim, o corpo será glorificado (Rm 8:11). Não obstante isso, é sabido que o corpo humano está, agora, sujeito às enfermidade e à morte, estes dois inimigos têm uma prevalência universal – A doença está em toda parte: países ricos e pobres, frios e quentes. Velhos e jovens adoecem e morrem em todo o mundo. Sabemos, ainda, que o fato de sermos servos de Deus, Sua graça não nos isenta da doença e da morte. Porém, Jesus veio ao mundo para nos libertar do poder do pecado. A cura divina faz parte da sua obra expiatória.]. Vamos pensar maduramente sobre a fé cristã? I - DOENÇAS, PERDÃO E CURA 1. Culpa, perdão e cura. Certa vez, Jesus disse a um paralítico que o perdoava, e os escribas e fariseus murmuraram entre si: "Quem é este que diz blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?" (Lc 5.21) Foi por causa dessa incredulidade que o Senhor propôs: "Qual é mais fácil? Dizer: Os teus pecados te são perdoados, ou dizer: Levanta-te e anda?" (Lc 5.23). As palavras de Jesus provocaram espanto na cidade de Cafarnaum. Antes de declarar o paralítico curado, Jesus primeiramente proferiu uma palavra de perdão. No contexto do Antigo Testamento, o pecado e as doenças eram conceitos inter-relacionados (Sl 103.3). Essa era a crença popular de Israel nos dias de Jesus, e o contexto mostra que o paralítico também pensava assim. O ensino neotestamentário revelará que, de fato, há uma relação entre o pecado e as doenças (Jo 5.14; Tg 5.15,16). Todavia, devemos observar que nem sempre a lei de causa e efeito pode ser usada para justificar determinadas doenças ou fatos ocorridos (Jo 9.1,2; Lc 13.1-5). Na narrativa lucana, Jesus, o Filho do Homem, demonstrou o seu poder tratando o problema da alma, removendo a culpa e depois cuidou do corpo, removendo a enfermidade (Lc 5.24). [Comentário: Podemos traçar biblicamente dez causas das enfermidades: 1.O pecado original – Rm 5:12 2.O pecado pessoal não confessado – Tg 5:14-16; Jo 5:14; 1 Co 11:30; Sl 32 e 38 3.Ingerência de Satanás – Jó 1 e 2; Lc 13 4.Desobediência aos mandamentos de Deus – Ex 15:26; Dt 28 – Os mandamentos de Deus na lei (sobre circuncisão, lepra, higiene, gorduras). 5.Inobservância das leis naturais de Deus – higiene, cuidado com o corpo, alimentos, sono, etc 6.Problemas naturais – Catástrofes, acidentes, terremotos, enchentes 7.Epidemias – dengue, etc 8.Vícios e vida desregrada – álcool, fumo, drogas, sexo irresponsável, ansiedade 9.Castigo de Deus – Dt 28 10.Manifestar a glória de Deus – João 9 e 11. C.S.Lewis afirma: “A enfermidade em si mesma é um mal, mas Deus pode transformá-la em bem para cumprir os seus propósitos – João 9 e João 11; 1 Sm 1:5,6; Rm 8:28. Na doença Deus grita conosco”, e de fato, ela ajuda os homens a lembrarem-se da morte. Jesus estava ensinando numa casa quando o teto se abriu e alguns amigos desceram um paralítico numa maca bem na frente dele (Lucas 5.17-20). Dentro desta casa, estavam membros de dois grupos religiosos importantes de Israel: os fariseus e os mestres da Lei de Moisés. Quando o paralítico foi colocado em sua frente, a primeira frase de Jesus para ele foi:“homem, os teus pecados estão perdoados” (v. 20). Ao ouvir isto, os fariseus murmuram. Jesus então, propõe um problema para eles resolverem: o que é mais fácil: curar um homem paralítico e fazê-lo andar ou perdoar seus pecados? Para os fariseus, um homem só era curado quando seus pecados eram perdoados por Deus. Jesus está dizendo-lhes que, para ele (Jesus) qualquer um dos dois atos (curar ou perdoar pecados) podem ser feitos com facilidade. Ele tem poder para os dois!] 2. A ação de Satanás. É um fato bíblico que toda doença e enfermidade existem como consequência da entrada do pecado no mundo (Gn 2.17). Por outro lado, a Escritura mostra também que há enfermidades que vem por conta do julgamento de um pecado pessoal (1 Co 5.5; 11.30) enquanto outras, como demonstra Lucas, estão associadas à ação de Satanás (Lc 13.10,11). Embora nem toda doença possa ser atribuída à ação de demônios, todavia esse era o caso aqui. Quando confrontou o chefe da sinagoga, Jesus deixou claro essa verdade (Lc 13.16). Jesus demonstrou seu poder sobre a enfermidade e sobre aquele que a causara, Satanás. [Comentário: Existem posições extremadas sobre enfermidade e cura: 1) o diabo é o protagonista de todas as enfermidades; 2) Toda enfermidade é consequência de algum pecado não confessado; 3) A expiação inclui tanto o pecado como a enfermidade. Como somos salvos por meio da cruz, devemos ser também curados por meio da cruz; 4) Se a enfermidade é obra de Satanás, devemos rejeitá-la como rejeitamos o pecado. Quem está doente está em pecado; 5) Não devemos orar pela cura, dizendo: “Se for da tua vontade”; 6) É da vontade de Deus curar sempre; 7) A falta de fé e o pecado são a única causa que inibe a cura; 8) Deus não cura mais hoje; 9) Os dons cessaram. Certamente, muitas enfermidades têm por causa a opressão maligna. Nesse caso, a enfermidade é gerada pela atuação de um espírito maligno sobre o corpo e ou a alma da pessoa. A Bíblia Sagrada nos apresenta dois casos desse tipo de enfermidade. O primeiro é um menino endemoninhado, cuja história de libertação está em Marcos 9.14-29. Pela ação de espíritos malignos, o menino era surdo, mudo e epilético. O segundo é uma mulher encurvada, cuja história de libertação está em Lucas 13.10-17. Pela ação de espíritos malignos, a mulher andava curvada e não conseguia se endireitar. Contudo, não podemos ir ao extremo de defender que toda enfermidade seja de origem maligna, seria falta de conhecimento bíblico! Muitas enfermidades têm por causa pecados não confessados. Nesse caso, o pecado não confessado torna a pessoa vulnerável às enfermidades, por estar sem a benção de Deus em sua vida. O texto de Deuteronômio 28.21-22 trata sobre isso: “O Senhor os encherá de doenças até bani-los da terra em que vocês estão entrando para dela tomar posse. O Senhor os ferirá com doenças devastadoras, febre e inflamação, com calor abrasador e seca, com ferrugem e mofo, que os infestarão até que morram”.A Bíblia Sagrada nos apresenta dois casos desse tipo de enfermidade. O paralítico no tanque de Betesda (Jo 5.1-15). Após ser curado por Jesus, esse homem ouviu da parte dele: “Não volte a pecar, para que algo pior não lhe aconteça” (v.14). O segundo é Jeorão, rei de Judá (2Cr 21.4-20). Por ter feito o que o Senhor reprova, Jeorão foi afligido com uma doença incurável nos intestinos, a qual se agravou e o levou à morte.] PONTO CENTRAL Jesus tem poder e autoridade sobre as doenças e a morte. SÍNTESE DO TÓPICO I O perdão é terapêutico. Muitas doenças são resultado da falta de perdão, de mágoas e ressentimentos. SUBSÍDIO TEOLÓGICO "O poder de Deus repousa sobre Jesus de forma que Ele possa curar os doentes. 'A virtude [poder] do Senhor' (Lc 5.17) é outra maneira que Lucas tem de falar sobre a unção do Espírito. Jesus não precisa de endosso de líderes religiosos para o seu ministério; o Espírito lhe concede autoridade para curar os doentes. Vemos esta autoridade quando quatro homens levam um paralítico para Ele. Jesus está numa casa, e grande multidão barra o acesso. Mas pela persistência dos companheiros do paralítico, ele é descido pelo telhado da casa à presença de Jesus. Não há dúvida de que a multidão espera um milagre; sua reputação como aquEle que cura já tinha se espalhado (Lc 4.40-44). Em vez de curá-lo, Jesus pronuncia que os pecados do paralítico estão perdoados. Jesus reconhece a fé dos quatro companheiros, destacando pela primeira vez a importância da fé nos milagres (Lc 7.9; 8.25,48,50; 17.19; 18.42). O foco está na fé destes amigos, mas a fé do paralítico tem uma lição profunda. Ele precisa de ajuda física e espiritual de Jesus. Ele não recebe apenas a cura para o corpo, mas também o perdão dos pecados. Salvação plena e completa que abrange as bênçãos espirituais e físicas depende da fé" (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol 1. 1.ed. RJ, CPAD, p.345). CONHEÇA MAIS *As curas realizadas por Jesus "As curas de Jesus eram distintas das curas realizadas pelos profetas do Antigo Testamento, que dependiam da oração a Deus (2 Rs 4.32-35), ou dos primeiros cristãos, que curavam usando o nome de Jesus (At 3.6). Jesus curou as pessoas por sua própria autoridade." Leia mais a respeito das curas em Guia Cristão de Leitura da Bíblia, CPAD, pp. 72-75. II - RAZÕES PARA CURAR 1. A compaixão. Os Evangelhos mostram que uma das razões da cura dos enfermos no ministério de Jesus estava em sua capacidade de demonstrar compaixão (Lc 5.12,13). Você sabe o que significa compaixão? Segundo o Dicionário Houaiss, significa: "sentimento piedoso de simpatia para com a tragédia pessoal de outrem, acompanhado do desejo de minorá-la". Jesus se identifica com o sofrimento humano. Ele cura as enfermidades porque é misericordioso (Mc 3.5; Mt 20.34). E você? Diante dos enfermos e necessitados, tem se mostrado compassivo? Precisamos ser cheios do Espírito Santo para que nossos corações sejam repletos de compaixão pelo próximo. [Comentário: Um aspecto da bondade e amor de Deus é a Sua misericórdia ou terna compaixão. A palavra hebraica mais geralmente empregada para esta perfeição é chesed. Há outra palavra, porém, que expressa uma terna e profunda compaixão, a saber, a palavra racham, às vezes lindamente traduzida por “terna misericórdia”. A Septuaginta e o Novo Testamento empregam a palavra grega eleos para designar a misericórdia de Deus. Se a graça de Deus vê o homem como culpado diante de Deus e, portanto, necessitado de perdão, a misericórdia de Deus o vê como um ser que está suportando as consequências do pecado, que se acha em lastimável condição, e que, portanto, necessita do socorro divino. Pode-se definir a misericórdia divina como a bondade ou amor de Deus demonstrado para com os que se acham na miséria ou na desgraça, independentemente dos seus méritos. Em Sua misericórdia Deus se revela um Deus compassivo, que tem pena dos que se acham na miséria e está sempre pronto a aliviar a sua desgraça. Esta misericórdia é generosa, Dt 5.10; Sl 57.10; 86.5, e os poetas de Israel se dedicam em entoar canções descrevendo-a como duradoura e eterna, 1 Cr 16.34; 2 Cr 7.6; Sl 136; Ed 3.11. No Novo Testamento é muitas vezes mencionada ao lado da graça de Deus, especialmente nas saudações, 1 Tm 1.2; 2 Tm 1.1; Tt 1.4. Repetidamente se nos diz que essa perfeição divina é demonstrada para com os que temem a Deus, ex 20.2; Dt 7.9; Sl 86.5; Lc 1.50. Não significa, porém, que se limita a eles, conquanto a desfrutem em medida especial. As ternas misericórdias de Deus estão sobre todas as Suas obras, Sl 145.9, e até os que não O temem compartilham delas, Ez 18.23, 32; 33.11; Lc 6.35, 36. Não se pode apresentar a misericórdia de Deus como oposta à Sua justiça. Ela é exercida somente em harmonia com a mais estrita justiça de Deus, em vista dos méritos de Jesus Cristo. Outros termos empregados para expressar a misericórdia de Deus são “piedade”,“compaixão”, “benignidade”.] 2. Manifestação messiânica. Lucas registra que em uma de suas visitas à cidade de Jericó, Jesus teve um encontro com um mendigo cego (Lc 18.38-42). O relato nos revela outra razão para as curas no ministério de Jesus- a revelação da sua natureza messiânica. O título: "Filho de Davi" usado pelo mendigo era uma clara alusão ao Messias prometido como mostram outros textos bíblicos (Mt 1.1; 12.23; 22.42). Era uma atribuição do Messias curar os doentes (Is 61.1; Lc 4.18). De acordo com Mateus, o Messias tomou sobre si, vicariamente, as nossas doenças e enfermidades (Is 53.4,5; Mt 8.14-17). [Comentário: Jesus curou muitas pessoas, usando variados métodos: Cristo tocou (Mt 8:15); falou (Jo 5:8-9); usou cuspe (Mt 8:22-26); ungiu com lodo e saliva (Jo 9:6). Os apóstolos foram usados por Deus para curar os enfermos. Pedro curou o paralítico no templo, Paulo curou o coxo em Listra. Deus cura sem os meios, com os meios, e apesar dos meios, mas, às vezes, Deus resolve não curar. Exemplo: Eliseu (2 Rs 13:14), Timóteo (1 Tm 5:23), Trófimo (2 Tm 4:20), Epafrodito (Fp 2:25-27), Paulo (2 Co 12:7). “Dezessete versículos do Novo Testamento descrevem Jesus como o "filho de Davi". Entretanto, uma pergunta surge: como é que Jesus poderia ser o filho de Davi se Davi viveu cerca de 1000 anos antes de Jesus? A resposta é que Cristo (o Messias) foi o cumprimento da profecia da descendência de Davi (2 Samuel 7:14-16). Jesus era o Messias prometido, o que significa que Ele era da descendência de Davi. Mateus 1 dá uma prova genealógica de que Jesus, na Sua humanidade, foi um descendente direto de Davi por intermédio de José, o pai legal de Jesus. A genealogia em Lucas, capítulo 3, dá a linhagem de Jesus através de Sua mãe, Maria. Jesus é um descendente de Davi, por adoção através de José e pelo sangue por meio de Maria. Primeiramente, porém, quando referia-se a Cristo como o filho de Davi, a intenção era se referir ao Seu título messiânico encontrado nas profecias do Antigo Testamento a Seu respeito”.Leia mais: http://www.gotquestions.org/Portugues/Jesus-filho-Davi.html#ixzz3ZlaAEKQj. Chamá-lo de "Senhor" expressava um sentimento da divindade, domínio e poder de Jesus, e ao chamá-lo "Filho de Davi", eles estavam professando que Ele era o Messias.] SÍNTESE DO TÓPICO II Uma das razões para Jesus curar era a compaixão. SUBSÍDIO DIDÁTICO Professor, para iniciar o tópico, faça a seguinte indagação: "O que movia Jesus a curar as pessoas?" Ouça os alunos e explique que Jesus era movido pela compaixão e misericórdia para com os carentes. "No NT, a palavra 'misericórdia' é a tradução da palavra grega eleos ou 'piedade, compaixão, misericórdia' (veja seu uso em Lucas 10.37), e oiktirmos, isto é, 'companheirismo em meio ao sofrimento'. No Antigo Testamento, representa duas raízes distintas: rehem, (que pode significar maciez), 'o ventre', referindo-se, portanto, à compaixão materna (1 Rs 3.26, 'entranhas'), e hesed, que significa força permanente (Sl 59.16) ou 'mútua obrigação ou solidariedade das partes relacionadas" - portanto, lealdade. A primeira forma expressa a bondade de Deus, particularmente em relação àqueles que estão em dificuldade (Gn 43.14; Êx 34.6). A segunda expressa a fidelidade do Senhor, ou laços pelos quais 'pertencemos' ou 'fazemos parte' do grupo de seus filhos. Seu permanente e imutável amor está subentendido, e se expressa através do termo berit, que significa 'aliança' ou 'testamento' (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.1290). III -AUTORIDADE PARA CURAR 1. Autoridade recebida. Lucas, mais do que todos os outros evangelistas, associa a pessoa do Espírito Santo ao ministério de cura de Jesus (Lc 4.16-18). O texto de Lucas 5.17 diz que antes da cura do paralítico de Cafarnaum a "virtude do Senhor estava com ele para curar" (Lc 5.17). A palavra "virtude", do grego dynamis é a mesma usada em Atos 1.8 para se referir ao poder do Espírito Santo. Dymanis é o poder do Espírito Santo para realizar milagres. Jesus curava os enfermos porque a unção do Espírito Santo estava sobre Ele. Esse é um fato relevante na teologia de Lucas. Ele retrata Jesus como sendo cheio do Espírito Santo (Lc 4.1), capacitado por esse mesmo Espírito para realizar milagres e também para curar os doentes (Lc 4.14; 5.17). [Comentário: “... é o poder...”. Jesus disse: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo...”, Atos 1: 8. A palavra poder é, no original, “dynamis”. Dela se derivam três outras na Língua Portuguesa: a) Dinamite, que é um explosivo. O crente cheio do poder do Espírito destrói todas as fortalezas do diabo. B) Dínamo, gerador de energia. O crente cheio do poder do Espírito Santo é um gerador de energia espiritual. Jesus disse certa feita: “Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de águas vivas”, João 7: 38. c) Dinâmico, que se traduz por movimento, capacidade, eficácia. Em outras palavras, o crente cheio do poder do Espírito Santo é ativo, disposto e enfrenta qualquer desafio no trabalho do Senhor. A Bíblia recomenda que sejamos cheios do Espírito: “... mas enchei-vos do Espírito Santo”, Efésios 5: 18. Sabem por que as portas do inferno não prevalecem contra a Igreja? Porque ela é movida pelo poder do Espírito Santo, Mateus 16: 18, Atos 1: 8. Nos tempos primitivos o império romano tentou impedir a progresso da igreja, mas não conseguiu. Na idade média ou idade das trevas (séculos V a XV) houve grandes investidas contra a igreja, mas nada pôde detê-la. Ainda hoje, muitas são as investidas de Satanás, mas ela é mais do que vencedora, Romanos 8: 37. http://www.iprb.org.br/artigos/textos/art01_50/art28.htm] 2. Autoridade delegada. Se por um lado Jesus é capacitado pelo Espírito Santo para realizar milagres, por outro, Ele dá esse mesmo poder aos seus discípulos. Tendo o Mestre convocado os Doze, concedeu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para efetuarem curas. Também os enviou a pregar o Reino de Deus e a curar os enfermos (Lc 9.1,2). Aquilo que Jesus começou a fazer pelo poder do Espírito Santo teria continuidade através de seus seguidores. O Senhor delegou à Igreja o mesmo poder que estava sobre si (Lc 9.1,2; 10.9,18,19; At 1.8; 4.8; 13.9). Dessa forma a Igreja estaria capacitada a cumprir a sua missão. Quando a Igreja negligencia a Terceira Pessoa da Trindade, perde não somente o seu foco, mas também a sua identidade. [Comentário: O próprio Messias resumiu a obra dos demônios com três verbos: matar, roubar e destruir (Jo 10.10). Por isso, enquanto subjugadas no império das trevas, as pessoas sofrem e adoecem emocional, moral e fisicamente. O Rei que nos governa é Jeová Rafá, o Deus que cura. Os diferentes momentos em que Jesus enviou os discípulos, ou exerceu o seu próprio ministério, deixam claras as marcas da nossa vocação: “pregar o evangelho, curar os enfermos e expulsar os demônios”. São três dimensões ministeriais -- “salvação, restauração e libertação” -- e nenhuma delas deve ser exercida isoladamente; na verdade, uma caminha para dentro da outra. Juntas, elas se constituem em expressão do reino de Deus a irromper na vida cansada, destroçada e perdida do ser humano.] SÍNTESE DO TÓPICO III Jesus tinha autoridade para curar os enfermos e libertar os oprimidos. SUBSÍDIO TEOLÓGICO “Autoridade para Curar Jesus embarca num ministério como o descrito em Lucas 4.18,19. Depois de sua rejeição na sinagoga de Nazaré, Ele vai para Cafarnaum, a cerca de trinta e dois quilômetros de distância. Esta cidade está na orla do mar da Galileia e serve de base para o ministério de Jesus na Galileia. Ele ‘desceu’, o que expressa adequadamente a descida de Nazaré a Cafarnaum, localizado ao nível do mar. A narrativa de Lucas sobre o ministério de Jesus em Cafarnaum concentra-se nos atos poderosos de Jesus acompanhados pelo poder e autoridade do Salvador. A expulsão de um demônio que estava num homem (Lc 4.33-37), a cura da sogra de Pedro (Lc 4.38,39) e várias outras curas à tardinha (Lc 4.40,41) são atos da compaixão para com pessoas em necessidades desesperadora. Os primeiros dois milagres implicam poder na palavra de Jesus, e os outros, seu toque curativo. Seu ensino e milagres exprimem sua autoridade profética e carismática” (Comentário Bíblico Pentecostal. Vol. 1. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, pp. 340,41). Quando a Igreja negligencia a Terceira Pessoa da Trindade, perde não somente o seu foco, mas também a sua identidade. IV - A REDENÇÃO DO NOSSO CORPO 1. O reino presente. Jesus não apenas demonstrou poder sobre as doenças e enfermidades, mas também sobre a própria morte (Lc 8.53-55). Um dos aspectos da manifestação do Reino de Deus, isto é, o domínio de Deus entre os homens, era a sua realidade já presente (Lc 17.20,21). As curas e ressurreições de mortos atestavam isso (Lc 7.22). Jesus veio para destruir o poder do pecado e vencer a morte! [Comentário: O que é ‘Reino de Deus’? A palavra reino por si só significa“território politicamente organizado e governado por um rei”. O Reino de Deus é governado por Cristo; é o Reino de Cristo. Ele é uma realidade tanto presente como futura. O Reino presente se refere a implantação e a expansão do Reino de Cristo na Terra, ainda que não plenamente. Ou seja, Cristo veio à Terra e implantou a Reino dos céus, ainda que não possamos gozar totalmente de todos os privilégios que o Reino dos céus pode proporcionar. Assim, poderá se afirmar que o Reino de Deus já está presente. Essa é uma verdade bíblica. Complementando o sentido do Reino presente temos a característica futura do Reino dos céus. O Reino futuro é o Reino em seu estado pleno; e se espera por ele. É o gozo completo que está preparado para todos aqueles que amam a Deus (I Co 9.6). O Reino de Deus (ou o Reino dos céus) é a realidade espiritual que veio com Jesus, como cumprimento dos planos de Deus para a história, do qual os profetas do Antigo Testamento falaram com freqüência (Is 11.1; Is 12.6). Nesse sentido, o Reino foi profetizado pelos profetas, foi inaugurado na primeira vinda de Cristo (o Reino se mostrava presente com Jesus e seus milagres são sinais dele) e chegará ao seu estado pleno na segunda vinda de Cristo. http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/duas-perguntas-essenciais-sobre-o-reino-de-deusDeus nos deu o Espírito Santo para que possamos ser vitoriosos na vida cristã. Deus contrasta os feitos da carne com o fruto do Espírito em Gálatas 5:16-25. Nessa passagem, somos chamados a andar no Espírito. Todos os crentes já possuem o Espírito Santo, mas esta passagem nos diz que precisamos andar no Espírito, cedendo ao Seu controle. Isto significa escolher consistentemente seguir a direção do Espírito Santo em nossas vidas ao invés de seguir a carne.] 2. O reino futuro. Se por um lado temos o Reino de Deus em seu aspecto presente, por outro temos o seu aspecto futuro (Lc 21.31; 23.43). Como vimos, as curas dos doentes e a ressurreição dos mortos registradas nos Evangelhos demonstravam a realidade presente do Reino. Mas a realidade do Reino não foi manifesta em sua totalidade. Pessoas continuam ainda lutando com doenças e mesmo aqueles que foram ressuscitados por Cristo morreram posteriormente. O Reino em sua plenitude só se consumará na segunda vinda de nosso Senhor, quando teremos a redenção do nosso corpo e nunca mais haverá morte (Ap 21.4). [Comentário: Nos evangelhos sinóticos, a mensagem pregada por Jesus é identificada como “o evangelho [boas novas] do reino” (Mt 4.23; 9.35; 24.14; Mc 1.14-15; Lc 4.43; 8.1; 16.16). Esse reino é o “reino de Deus” ou sua expressão sinônima “reino dos céus”, que ocorre somente em Mateus (3.2; 4.17, etc.; ver, porém, 12.28; 19.24; 21.31,43). O Evangelho de João usa poucas vezes a expressão “reino de Deus” (só em 3.3,5), possivelmente substituindo-a por conceitos equivalentes, como “vida eterna”. Ao todo, a expressão ocorre mais de 80 vezes nos evangelhos. Nos evangelhos, o reino num certo sentido já estava presente (Mt 12.28; Lc 17.21); todavia, a ênfase principal está na iminência da sua chegada (Mt 3.2; 4.17; 10.7; Mc 1.15; 9.1; Lc 9.27; 10.9,11; 19.11; 21.31). Muitas passagens falam do reino como uma realidade futura, escatológica (Mt 8.11s; 13.43; 26.29; Mc 14.25; Lc 13.28s; 14.15; 22.16,18; 23.42; 1 Co 15.50; 1 Ts 2.12; 2 Tm 4.1,18; Tg 2.5; 2 Pe 1.11; Ap 11.15; 12.10). A imagem profética de Dn. 2 explica como Cristo vai voltar como a pequena pedra, e depois, gradualmente, o Reino vai se expandir por todo o mundo (cf. Sl. 72:8). Isto significa que o Reino de Deus não vai se localizar apenas em Jerusalém ou na terra de Israel, como alguns sustentam, embora estas áreas, com certeza, serão a sua região central. Aqueles que seguem a Cristo nesta vida serão "reis e sacerdotes; e reinarão sobre a terra" (Ap. 5:10). Vamos reinar sobre agrupamentos de vários números e tamanhos; um governará sobre dez cidades, outro sobre cinco (Lucas 19:17). Cristo vai compartilhar do seu reinado sobre a terra conosco (Ap. 2:27; 2 Tm. 2:12). "Reinará um rei (Jesus) com justiça, e dominarão os príncipes (os crentes) segundo o juízo" (Is. 32:1; Sl. 45:16). Cristo irá reinar para sempre no restabelecido trono de Davi (Lucas 1:32,33), i.e. ele terá o lugar e a posição de governo de Davi, que foi em Jerusalém. Como Cristo vai reinar de Jerusalém, esta será a capital do Reino futuro. Será nesta área que um templo será construído (Ez. 40-48). Enquanto as pessoas irão louvar a Deus em vários lugares por todo o mundo (Ml. 1:11), este templo será um ponto focal de adoração mundial. As nações "subirão de ano em ano para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos, e celebrar a festa dos tabernáculos" ao redor do templo em Jerusalém (Zc. 14:16).] SÍNTESE DO TÓPICO IV Um dia Jesus vai redimir o nosso corpo e não estaremos mais sujeitos às enfermidades e à morte. O Reino em sua plenitude só se consumará na segunda vinda de nosso Senhor. SUBSÍDIO TEOLÓGICO "A ressurreição de Cristo mediante o Espírito é a garantia de que seremos ressuscitados e transformados de tal maneira que nosso corpo ressuscitado será imortal e corruptível (1 Co 15.42-44,47,48,50-54). Nosso corpo ressurreto será semelhante ao seu (Fp 3.21). Embora Deus tenha criado a humanidade à sua semelhança, e que a imagem divina no homem haja continuado a existir depois da queda (Gn 9.6), somos informados que Adão 'gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem" (Gn 5.3). Por isso, Paulo diz: 'Assim como trouxemos a imagem do [homem] terreno, assim traremos também a imagem do [homem] celestial' (1 Co 14.49). Nosso novo corpo será tão diferente do atual quanto a planta é diferente da semente (1 Co 15.37). O corpo ressurreto do crente também é descrito como 'espiritual' em contraste com o nosso corpo 'natural'. Geralmente concorda-se que 'espiritual (gr. pneumatikon) não significa 'consistente em espírito', pois esse corpo não é imaterial, etéreo ou sem densidade. Os discípulos sabiam por sua própria experiência que o corpo ressurreto de Cristo era real e palpável -não era fantasma, mas diferente, ajustável tanto à terra quanto ao céu, e não limitado às atuais condições de tempo e de espaço. Por isso, nosso corpo ressurreto é chamado 'celestial' (gr. epouranios). Embora o corpo presente seja terreno, natural, com as mesmas limitações que Adão tinha depois da queda, o corpo ressurreto adotará qualidades e glórias sobrenaturais. Embora ainda sejamos seres infinitos, totalmente dependentes de Deus, nosso corpo será um instrumento perfeito para capacitar-nos a corresponder ao Espírito Santo de maneiras novas e maravilhosas" (HORTON, Stanley M. (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, pp. 615, 616). CONCLUSÃO Ao curar os doentes e dar vida aos mortos, o Senhor Jesus mostrou o seu poder sobre o pecado e suas consequências. As pessoas que presenciavam o Filho do Homem realizar sinais e maravilhas exclamavam admiradas: "Deus visitou o seu povo" (Lc 7.16). Deus visitou um povo esquecido, sofredor, carente, oprimido e sem esperanças! Sim, o Verbo havia se tornado carne para participar dos sofrimentos humanos. Ele tem poder para curar as doenças físicas e espirituais da humanidade (Lc 9.11). [Comentário: A igreja precisa de voltar-se para a Palavra e examinar esse momento assunto à luz das Escrituras. Não podemos bandear para o extremos perigoso daqueles que dizem que Deus não cura mais hoje, nem cair na rede enganosa daqueles que fazem promessas mentirosas de que Deus vai curar a todos indistintamente. Ambas as posições não possuem amparo nas Escrituras. Fiquemos com a verdade, ainda que ela não pareça tão popular!].

terça-feira, 12 de maio de 2015

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Lição 06 - Lições Bíblicas Adultos - 2º Trim./2015 - CPAD

Domingo da Igreja Perseguida acontece no próximo dia 31 de maio:
Nesse dia, milhares de pessoas estarão unidas em torno de um único propósito: servir os cristãos perseguidos -
"Muito francamente eu me empenho a fim de estimulá-lo a viver uma vida com um padrão mais elevado. Sirva-o com suas mãos e de todo seu coração. Seja sensível e coloque toda a sua força a serviço do seu Redentor. Gaste e seja gasto no serviço do Mestre". Charles Spurgeon (1834-1892) Essas palavras ditas há tanto tempo ainda causam ainda grande impacto em nossos corações. O apóstolo Paulo em sua carta aos gálatas também nos adverte a fazermos o bem, especialmente aos nossos irmãos na fé. Irmãos que têm como privilégio gastar sua vida no serviço ao Mestre. Daqui a 57 dias acontecerá o Domingo da Igreja Perseguida - Uma celebração única, com milhares de pessoas estendendo-se do norte ao sul do Brasil em torno de um único propósito: servir cristãos perseguidos. Neste ano, servindo cristãos perseguidos no mundo muçulmano. Conscientizar a Igreja brasileira da perseguição aos cristãos é uma maneira de servir nossos irmãos e também de edificar os cristãos brasileiros em seu relacionamento pessoal com Deus. Este é o objetivo da Portas Abertas que realiza o Domingo da Igreja Perseguida (DIP), no Brasil desde 1988. Em pleno século 21, cerca de 100 milhões de cristãos enfrentam hostilidade e perseguição pelo simples fato de seguir a Cristo. Essa intolerância vem de várias fontes: governo, sociedade e até mesmo da família. Por causa de sua fé, esses irmãos enfrentam desde desemprego, exclusão da sociedade, expulsão do círculo familiar a interrogatórios, aprisionamentos, torturas e até mesmo a morte. Envolva-se! No domingo, 31 de maio de 2015, aproveite a liberdade que temos como Igreja brasileira e utilize-a no serviço aos nossos irmãos perseguidos. Como disse Charles Spurgeon: Gaste e seja gasto no serviço do Mestre.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Jesus escolhe líderes para sua igreja:
Jesus chamou dentre seus discípulos, doze homens para serem apóstolos. Essa escolha lança luz sobre os critérios que devemos adotar na eleição de oficiais da igreja. Vamos destacar aqui alguns pontos importantes: Em primeiro lugar, Jesus orou ao Pai antes de escolher os líderes (Lc 6.12). Jesus passou uma noite toda orando ao Pai antes de escolher os homens que haveriam de liderar a igreja. Nós, de igual modo, precisamos orar, pedindo que Deus oriente a igreja na escolha de sua liderança. A resposta certa acerca da escolha da liderança da igreja vem de Deus. Portanto, nossa postura deve ser a de buscar do alto a orientação. Em segundo lugar, Jesus escolheu os líderes conforme sua soberana vontade (Mc 3.13). Jesus “chamou os que ele mesmo quis”. Jesus é o Senhor da igreja, o dono da igreja, o fundamento da igreja, o edificador da igreja e o protetor da igreja. Ele conhece os que lhe pertencem. Ele sabe o que é melhor para sua igreja. Sua vontade soberana deve ser buscada. Sua escolha soberana deve ser feita. Não há espaço para nenhuma manobra humana; não há lugar para nenhuma campanha de bastidores. A vontade soberana de Jesus é que deve prevalecer na escolha da liderança da igreja. Em terceiro lugar, Jesus escolheu os líderes para estarem com ele (Mc 3.13,14). A maior prioridade da liderança da igreja não é fazer a obra de Deus, mas andar com o Deus da obra. O Deus da obra é mais importante do que a obra de Deus. Vida com Deus precede trabalho para Deus. Antes dos apóstolos serem enviados ao mundo, vieram para junto de Jesus. O que isso significa? Significa que comunhão com Cristo é o alicerce do trabalho para Cristo. Só podemos nos levantar diante dos homens se primeiro nós nos assentarmos aos pés de Cristo. Só podemos pregar com autoridade ao mundo se primeiro nós estivermos com Jesus. Antes de Jesus enviar os apóstolos para o front da batalha, designou-os para estarem com ele, pois somente em comunhão com ele, a liderança recebe poder para vencer a batalha. Em quarto lugar, Jesus designou os líderes para pregar o evangelho e libertar os cativos (Mc 3.14,15). Uma liderança que anda com Jesus tem legitimidade para pregar o evangelho e poder para libertar os cativos. A comissão ao mundo deriva-se da comunhão com Cristo. O cumprimento da comissão é decorrência da intimidade com o dono da missão. Uma liderança que anda com Jesus tem autoridade para proclamar a verdade e libertar os encarcerados. O Jesus que comissiona é o mesmo que dá poder para o êxito da obra. Em quinto lugar, Jesus chamou homens diferentes para compor sua equipe de liderança (Mc 3.16-19). Dificilmente nós escolheríamos as mesmas pessoas que Jesus escolheu. Eram pessoas diferentes e heterogêneas. Alguns deles como Pedro, André, Tiago e João eram pescadores incultos. Mateus era empregado de Roma enquanto Simão, o zelote, era opositor declarado de Roma. Entre eles estavam homens inconstantes como Pedro, céticos como Tomé, contundentes como Tiago e João, chamados de “filhos do trovão”. Filipe era do tipo pragmático enquanto Bartolomeu era preconceituoso. Tiago, filho de Alfeu e Tadeu ficaram no anonimato, embora devam ter prestado um importante trabalho no reino de Deus. Esses homens não foram chamados apenas por quem eles eram, mas em quem eles foram transformados pelo ensino e exemplo de Cristo e pelo poder do Espírito. Os líderes devem ser homens escolhidos por Deus, ensinados por Cristo e capacitados pelo Espírito, para apascentarem o rebanho de Deus e anunciarem ao mundo o poderoso evangelho da graça. Os líderes são homens vulneráveis e frágeis, mas homens fortalecidos pelo Espírito, que andam com Cristo e servem a ele com humildade e integridade de coração.

Exemplo de Jó - Pr Daniel Nogueira